Rojões e fogos atirados nos estádios de futebol não são novidades.

Um dos casos clássicos ocorreu no Maracanã num jogo de seleções do Brasil e Chile em 1989 nas eliminatórias para a copa de 1990.
No segundo tempo o guarda-meta chileno Rojas se atirou no campo após visualizar no chão a luz e fumaça de um sinalizador. Cercado por seus companheiros o goleiro se contorcia e logo a cena se abre com muito sangue no seu rosto.
Após a confusão e a discussão sobre a possibilidade do Brasil ser banido das eliminatórias, as investigações através das filmagens demonstraram que Rojas cortou seu rosto de forma proposital. Um belo teatro que lhe causou suspensão do exercício futebolístico.
No lucro ficou a “fogueteira Rosenery” que lançou o artefato da marinha. Seus 15 minutos de fama lhe renderam cachês por fotos artísticas em revistas masculinas.
No derradeiro greNAL do Olímpico dentre vários pequenos-grandes fatos se destacou o do rojão lançado por um tricolor do setor da social do estádio. Num primeiro momento o narrador da Rádio Gaúcha tratou de minimizar o episódio e deu a entender que o preparador físico Flavio Soares, no meio da confusão protagonizada por Saimon e Loss, fingia tal qual o goleiro Rojas.
Com as imagens da televisão ficou demonstrado que o rojão estourou ao lado de Flavio e as diligências para a identificação do torcedor da social do Grêmio foram rápidas porque o mando de campo deste clube fica ameaçado na próxima competição nacional.
Particularmente fiquei indignado com aqueles que desdenharam da impossibilidade de um trauma acústico no preparador físico. Sou portador de zumbido ocasionado por um impacto sonoro, doença incurável que produz eternamente um barulhinho com som de cigarra. Este tipo de acontecimento pode deixar uma pessoa surda.
Felizmente o Flavio Soares passa bem e as informações indicam que sua recuperação não deixará sequelas.
Entretanto acho que nem o som de centenas de rojões é capaz de vencer a surdez do nosso máximo dirigente o Sr. Luigi.
A voz da torcida não é ouvida pela direção.
Esta surdez administrativa preocupa ainda mais porque acompanhada de paralisia dos correligionários do presidente da chapa 1- situação - que concorrerá ao pleito do dia 15 de dezembro.
Na “arca do MIG” existem dezenas de Conselheiros com muita capacitação pessoal e profissional para ajudar a gestão quanto às definições sobre o futebol, mas lamentavelmente estão inertes.
Surdez e paralisia são sintomas que podem levar o Clube a uma doença mais grave num futuro próximo.
É por isto que a Chapa 3 do Convergência Colorada defende uma forte alteração estatutária quanto à forma de gestão do Clube.
O Internacional não pode ficar sob a deliberação de somente uma (1) pessoa ou de um grupo político.
É urgente ao Clube que os princípios da Governança Corporativa sejam adotados a fim de que, além do Presidente, a gestão seja realizada por um Conselho de Administração integrado por Colorados que representem a totalidade da torcida. O Internacional é de todos os Colorados inclusive de todos os integrantes das 6 chapas que disputam as 150 vagas do Conselho Deliberativo.
Rojões e foguetes devem ser lançados com segurança assim com foi feito diversas vezes no passado recente do Beira Rio.
E para voltarmos a ver a festa vermelha com fogos de artifício VOTE CHAPA 3.
Sócio colorado desde 1997, sob a matrícula nº 8970.00, é bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais, advogando desde 1986.
“A resposta certa, não importa nada: o essencial é que as perguntas estejam certas”. Mario Quintana.
Twitter: @vitorsaydelles
Pau na concorrência!



Um comentário:
Como um clube que se diz grande, permite a entrada de alguém com bombas, e a vistoria o que faz. É lamentável, tem que interditar a arena pra os gremistas apreender se compoprtar.
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