Rumo ao enea...
Início do segundo tempo da partida final do campeonato gaúcho e não havia espaço no rosto dos COLORADOS. Um sorriso de orelha a orelha.
A fila de pessoas que criticam o campeonato gaúcho é extensa. Aos poucos defensores restou uma frase atribuída ao comentarista Claudio Cabral no sentido de que pior do que ganhar o certame gaúcho é não ganhá-lo.
Os sorrisos a enorme flauta que os Colorados tocaram nos tricolores são superiores a todas as críticas e ganhar o Gauchão em dois grenais tem sabor especial.
No primeiro um resultado histórico na Arena Tricolor. Neste jogo se desenhou a configuração tática para a conquista. A mão, e principalmente a fala de Abel, no intervalo reverteu o 0 a 1 através de 2 gols do questionado Rafael Moura.
O segundo e definitivo grenal mostrou a consistência tática, técnica e anímica do Internacional. O time tricolor comandado por Enderson Moreira não jogou.
O primeiro gol foi muito simbólico; Rafael Moura investe contra a zaga tricolor para disputar a bola. Demonstrou vontade e vigor tático. Capturada a bola teve a consciência e a garra de protegê-la e passar prá quem sabe...D´Alessandro.
Não foi gol. Foi bullying contra a torcida tricolor.
O nosso 10, o COLORADO D'Alessandro fez a torcida encarnada rasgar as cordas vocais pelo grito de gol que no mesmo instante se transformou no maior sorriso do mundo.
O quarto gol foi uma pintura coletiva. Num instante mágico vários autores realizaram o que há de belo neste esporte bretão. Drible, velocidade, passe, chute e gol. Um gol que não foi um acidente. Um gol com os ensinamentos do Claudio Coutinho com o overlaping, o ponto futuro e atletas polivalentes.
De fato o campeonato gaúcho possui um desequilíbrio técnico muito alto entre a dupla grenal e os demais Clubes, entretanto o Internacional cumpriu sua obrigação guardando mais esta taça. O resultado positivo não pode ser base otimista ou ilusória para o Brasileirão. O time ainda tem deficiências prá realmente se apresentar como candidato a um título maior.
Ainda faltam 5 campeonatos pra termos o enea roubado em 1977.
Sobre o campeonato gaúcho este é meu terceiro texto público e arquivado nesta página do Convergência Colorada. Se houver algum curioso que leu até estas últimas linhas recomendo a leitura dos demais por fornecerem minha opinião sobre outros aspectos desta Tradição.
Sou defensor do Gauchão porque acredito que o Rio Grande do Sul também é um celeiro de ases para a dupla grenal.
Vitor Saydelles
Sócio colorado desde 1997, sob a matrícula nº 8970.00, é bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais, advogando desde 1986. Conselheiro do Sport Club Internacional.
“A resposta certa, não importa nada: o essencial é que as perguntas estejam certas”. Mario Quintana.
Twitter: @vitorsaydelles
Pau na concorrência!
Sócio colorado desde 1997, sob a matrícula nº 8970.00, é bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais, advogando desde 1986. Conselheiro do Sport Club Internacional.
“A resposta certa, não importa nada: o essencial é que as perguntas estejam certas”. Mario Quintana.
Twitter: @vitorsaydelles
Pau na concorrência!


Um comentário:
Excelente a crômica!
...e o meu sorriso pernace!
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