O BOM
Necessitávamos como nunca dessa vitória. O time colocado em campo foi competitivo pra se sobressair e passar por cima de até até mesmo a falha de Muriel ainda no início da partida. O desencantar de Forlán em duas oportunidades, a única oportunidade de Damião traduzida em gol no pós jogos olímpicos e o oportunismo no bate e rebate da sobra para o Josimar afundar a chulapa do goleiro mais odiado de 11 entre 10 colorados na atualidade, fizeram a tarde do domingo o alento para a tão apreensiva torcida colorada.
Mesmo que tentássemos desvincular a necessidade dos 3 pontos de uma possível atuação convincente, havia o incentivo a mais, em ter em Dorival ex-técnico de insonsa passagem pelo Beira-Rio estar na casamata adversária. Afora isso, havia um piranhar da imprensa devido ao golpe que lhe tirou do cargo, sendo substituído por quem o havia contratado e lhe dava (ou esperava-se que) suporte, o atual treinador da equipe colorada e ex-executivo de futebol, Fernandão.
Fernandão triunfou, no mérito do elenco colorado e na incapacidade de Dorival em ler os defeitos do time que até tão pouco havia treinado. Foi uma vitória em dose dupla.
O MAU
A insatisfação com o aparente desleixo coletivo, dificuldades e incapacidades, numa mistura de direção de futebol e grupo de jogadores, fez com que a pressão aumentasse sobre os jogadores. Alguns não assimilaram bem, quando no meio da semana no desembarque no aeroporto responderam perigosamente na mesma moeda , enquanto, ao mesmo tempo, um grupo de torcedores exagerou na truculência, desmedida durante o treino de sexta-feira.
O efeito dá uma certa ou falsa impressão de que o ânimo dessa partida e movimentações na escalação, mais precisamente na saída do contestado e multicampeão Bolívar, fosse tirado do time e também da partida. Com isso, Moledo antigo (novo) titular foi colocado novamente na equipe ao lado de Índio, este ultimo jogando por conta da lesão de Juan.
Quanto a Bolívar, sua dispensa foi atribuída a uma gripe e um temor de que uma virose se propagasse em outros jogadores. Mas difícil, quase impossível não ter nesse resultado a combinação da ação versus reação feita pelos torcedores de forma presencial e também nas redes sociais.
Agora a expectativa fica por conta dessa decisão crucial, que já nas próximas partidas veremos o efeito de levar o jogador novamente (e deve) ao banco de reservas. Isso, em parte, causa um certo temor de que as coisas estejam sendo conduzidas perigosamente de acordo com o andar da carruagem e não por convicção.
A insatisfação com o aparente desleixo coletivo, dificuldades e incapacidades, numa mistura de direção de futebol e grupo de jogadores, fez com que a pressão aumentasse sobre os jogadores. Alguns não assimilaram bem, quando no meio da semana no desembarque no aeroporto responderam perigosamente na mesma moeda , enquanto, ao mesmo tempo, um grupo de torcedores exagerou na truculência, desmedida durante o treino de sexta-feira.
O efeito dá uma certa ou falsa impressão de que o ânimo dessa partida e movimentações na escalação, mais precisamente na saída do contestado e multicampeão Bolívar, fosse tirado do time e também da partida. Com isso, Moledo antigo (novo) titular foi colocado novamente na equipe ao lado de Índio, este ultimo jogando por conta da lesão de Juan.
Quanto a Bolívar, sua dispensa foi atribuída a uma gripe e um temor de que uma virose se propagasse em outros jogadores. Mas difícil, quase impossível não ter nesse resultado a combinação da ação versus reação feita pelos torcedores de forma presencial e também nas redes sociais.
Agora a expectativa fica por conta dessa decisão crucial, que já nas próximas partidas veremos o efeito de levar o jogador novamente (e deve) ao banco de reservas. Isso, em parte, causa um certo temor de que as coisas estejam sendo conduzidas perigosamente de acordo com o andar da carruagem e não por convicção.
O FEIO
Pressionado e contestado na função de Vice de Futebol, Luciano Davi começa a ter um histórico perigoso de declarações. No episódio de cobrança dos torcedores com a agressão de um profissional de imprensa, declarou ser uma cobrança normal de torcedores. Ao saber da agressão, resolveu se retratar dizendo não saber do fato.
Em algumas declarações tem se perdido em assuntos relacionados ao maior rival local, Grêmio. Já rebateu diretor remunerado Pelaipe, comentou assuntos acerca da Arena e até mesmo de eleições do adversário.
No domingo, mais uma vez, proporcionou o desnecessário, de forma intencional ou não, declarando de forma dúbia que a saída de componentes do grupo a qual pertenço, o Convergência Colorada, e que formaram outro movimento e estariam fazendo parte da próxima gestão (dando a eleição como jogo jogado?). De forma subentendida nesta colocação parecia ser um episódio recente, mas que na verdade os tais dissidentes só fizeram parte do Convergência quando o grupo ainda era uma coalizão e não do atual Movimento, afirmado e com estatuto próprio.
Pra aumentar ainda a forma depreciativa, relatou que o Movimento INTERnet/BV (que foi um dos movimentos da fusão Convergência Colorada) quando obteve 23 cadeiras do Conselho Deliberativo em 2008, foi perguntar para ele "o que a gente faz agora?", dando um entender que naquela eleição, o grupo foi um ajuntamento criado para o processo eleitoral, desconhecendo que o Movimento já tinha dois Conselheiros eleitos em 2006 e fazia uma rotina de reuniões e palestras sobre gestão e sobre a política colorada.
Inclusive lá em 2006 e 2007 já debatia assuntos que somente de forma recente são inseridos na organização do Clube, como por exemplo planos de fidelidade e de estrutura profissional, que ainda hoje precisam de uma maior e melhor formatação, haja vista a contratação e dispensa do CEO anterior e a contratação de um superintendente com algumas limitações de ações e que, segundo dizem, parece também estar com os dias contados.
Apesar da experiência no campo político, como o próprio dirigente se auto define, o melhor é que comece a se ater no campo único e exclusivo do futebol, já que se o mesmo demonstra - apesar da vitória de ontem -num rumo ainda instável. Sob pena de poder certamente se perder nas declarações e no foco principal, como tem se perdido nas diversas situações como por exemplo relatadas acima.
Publicado originalmente no blog Arena Vermelha
Pressionado e contestado na função de Vice de Futebol, Luciano Davi começa a ter um histórico perigoso de declarações. No episódio de cobrança dos torcedores com a agressão de um profissional de imprensa, declarou ser uma cobrança normal de torcedores. Ao saber da agressão, resolveu se retratar dizendo não saber do fato.
Em algumas declarações tem se perdido em assuntos relacionados ao maior rival local, Grêmio. Já rebateu diretor remunerado Pelaipe, comentou assuntos acerca da Arena e até mesmo de eleições do adversário.
No domingo, mais uma vez, proporcionou o desnecessário, de forma intencional ou não, declarando de forma dúbia que a saída de componentes do grupo a qual pertenço, o Convergência Colorada, e que formaram outro movimento e estariam fazendo parte da próxima gestão (dando a eleição como jogo jogado?). De forma subentendida nesta colocação parecia ser um episódio recente, mas que na verdade os tais dissidentes só fizeram parte do Convergência quando o grupo ainda era uma coalizão e não do atual Movimento, afirmado e com estatuto próprio.
Pra aumentar ainda a forma depreciativa, relatou que o Movimento INTERnet/BV (que foi um dos movimentos da fusão Convergência Colorada) quando obteve 23 cadeiras do Conselho Deliberativo em 2008, foi perguntar para ele "o que a gente faz agora?", dando um entender que naquela eleição, o grupo foi um ajuntamento criado para o processo eleitoral, desconhecendo que o Movimento já tinha dois Conselheiros eleitos em 2006 e fazia uma rotina de reuniões e palestras sobre gestão e sobre a política colorada.
Inclusive lá em 2006 e 2007 já debatia assuntos que somente de forma recente são inseridos na organização do Clube, como por exemplo planos de fidelidade e de estrutura profissional, que ainda hoje precisam de uma maior e melhor formatação, haja vista a contratação e dispensa do CEO anterior e a contratação de um superintendente com algumas limitações de ações e que, segundo dizem, parece também estar com os dias contados.
Apesar da experiência no campo político, como o próprio dirigente se auto define, o melhor é que comece a se ater no campo único e exclusivo do futebol, já que se o mesmo demonstra - apesar da vitória de ontem -num rumo ainda instável. Sob pena de poder certamente se perder nas declarações e no foco principal, como tem se perdido nas diversas situações como por exemplo relatadas acima.
Publicado originalmente no blog Arena Vermelha
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